terça-feira, 7 de abril de 2009

OBJECTIVO CUMPRIDO


Cabanas de Viriato - Ferreiróz, Chiquinho, Fernando, José Guilherme, Rui Simões, Batista (Cap), Rato, Ivo, Julio, Simões e Macário

Suplentes - Vaquinha, Samuel, Veloso, Leitão, Valério, Nando e Pirocas.

Treinador - Paulo Guilherme

Golo do SCVB: Batista e Júlio.

5 comentários:

olho aberto disse...

O seu a seu dono.
Xaves lesionou-se no aquecimento enrou Chiquinho Samuel nº 17 e Vaquinha nº12, certo ou não e os meus parabéns, podia ser melhor, mas......
olho aberto

EU QUERO VER... disse...

uiuiui
ai que custou tanto!!
mas objectivo cumprido é verdade...

Penso que sera um dos poucos pontos positivos deste mister esta época...

Para o ano tem de provar e mostrar mais...´

FORÇA CABANAS!!

Anónimo disse...

Será que ele vai assinar, ponho duvidas, ummmmmmmmmmmmh, aqueles nomes que lhe chamaram complicou, mas quem chamou aqueles nomes já fez algo por CABANAS, zero.

Antonio Borges disse...

Bem esta época já terminou e ainda bem, pois se durasse mais umas jornadas não sei não.

Como a época terminou é altura de balanços,como sócio e adepto do Sport Cabanas de Viriato e Benfica venho dar a minha opinião.

Em primeiro lugar foi uma época que não correu nada bem, houve muita "polémica" principalmente em redor do técnico, sr. Paulo Guilherme

Muita dessa polémica em minha opinião foi criada pelo referido senhor, vejamos:

Sem duvida que vieram a acompanhar o sr.Paulo Guilherme alguns bons jogadores, mas também vieram alguns que nem demonstravam qualidade e muito menos atitude para envergar a camisola do Sport Cabanas de Viriato e Benfica,e aí é que começaram os verdadeiros problemas.

OS poucos jogadores que transitaram da época passada foram encostados.
Embora como atrás tenha referido vieram jogadores com qualidade,faltava-lhes a maturidade e necessária para uma equipa sénior, pois são todos jogadores bastante novos, daí que os maus resultados começaram a aparecer.
Quando após muita pressão alguns desses jogadores começaram a ser integrados na equipa as coisas começaram a melhorar mas pouco.
A integração desses jogadores não foi o fim dos problemas, pois muitos deles estavam a jogar em posições onde não rendiam todo o seu potencial.
Outro dos problemas era o tratamento dados aos jogadores.
Quando algum desses jogadores cometia algum erro era logo severamente repreendido, casos do Fri,Piroca, Xiquinho do Samuel que acabou a época a avançado visto não ser um guarda redes de carreira (palavras do sr. Paulo Guilherme).
Em relação aos guarda redes tenho duas observações a fazer:

1ªO Ferreiros fez excelentes jogos sem duvida, mas também deu grandes frangos.
Pergunto porque é que nunca foi repreendido durante o jogo nem foram feitas declarações menos boas nas entrevistas, nem sequer foi encostado como o foi o Samuel?

Ponto 2
Se o Samuel passou a avançado o "Vaquinha" passou a ser o 2 guarda redes?
O que eu vi no ultimo jogo amigável deixou-me bastante preocupado. O Samuel sem ser um guarda redes de carreira (palavras do Sr.Paulo Guilherme) está a anos luz do "Vaquimha"
Qual o critério para escolha?

Na minha opinião o sr.Paulo Guilherme errou ao fazer comparações durante a época com a época transacta tanto a nível de resultados como a nível de métodos de treino,
Os técnicos da época transacta são "filhos" da casa, que o trabalho que desempenham é por amor á camisola, que deram o que sabiam. (Não tem curso para ser adjuntos do Sport Lisboa e Benfica), mas tinham um grupo muito mais unido que esta época.

Quanto aos resultados por eles conseguidos, se calhar até são mais positivos que os desta época. (está enganado pois esta não foi a melhor classificação de sempre do Sport Cabanas de Viriato e Benfica).
Mas ainda assim vejamos
Resultados desta época
J V E D GM GS P
22 6 8 8 28 35 26

Ficamos em 6º Lugar a 1 ponto do 5º, ma ficamos só a 3 pontos do ultimo

Na época transacta
J V E D GM GS P
22 8 5 9 31 34 29

Ficamos em 7º a 3 pontos do 6º,mas ficamos 17 acima do ultimo.
Embora com mais uma derrota fizemos mais pontos marcamos mais golos, sofremos menos, no geral foi melhor a época transacta.

Por isso sr.Paulo Guilherme,houve excessos da nossa parte (adeptos)mas, um pouco de humildade de justiça na apreciaçao e comentarios dos factos da sua parte ficava bem, e possivelmente as polémicas não tinham tomado estas dimensões.

Por ultimo só um comentário para o autor(a) do "post" publicado no passado dia 19 de Abril as 11 e 40

As pessoas que chamaram nomes ao sr. Paulo Guilherme, são sócios e adeptos do clube que ao longo dos nos estiveram sempre presentes a apoiar, a critica também é uma forma de apoiar.
mas acima de tudo estavam lá a dar a cara.
Não vieram para a pagina do clube cobardemente dizer: "que essas pessoas nunca fizeram nada por o Sport Cabanas de Viriato e Benfica."
Todos os sócios, adeptos e simpatizantes podem e devem dar a sua opinião eu só digo que é COBARDEMENTE , por ficar no anonimato,o anonimato não é um sinal de liberdade mas sim de cobardia

Anónimo disse...

Caro Sócio Sr. António Borges, agradeço desde já o seu comentário, respeito a sua opinião e gostaria de esclarecer vários assuntos.
1º Quando em Junho/Julho comecei o meu trabalho no Cabanas de Viriato, constatei que, da época anterior e sem qualquer interferência minha, só restavam 9 jogadores. O plantel da época passada tinha 25 elementos e desses, transitavam para esta época apenas 9. Todos os outros haviam saído. Uns porque iam trabalhar para longe, outros iam deixar de jogar futebol e outros ainda, insatisfeitos com a maneira como se trabalhava no Cabanas, ao nível dos treinadores, procuraram outros clubes. Ora, esta foi a realidade com que eu me deparei na preparação desta época e sem ter tido nada a ver com isso. Pois muito bem, havia que fazer qualquer coisa. O Cabanas não podia competir no campeonato, com apenas 9 jogadores. Havia que arranjar outros. Havia que arranjar mais. Foi isso que eu fiz. Socorri-me então de jogadores com quem fui fazendo amizade ao longo dos anos, com quem tive o prazer de trabalhar ou simplesmente conhecer, mas conhecedor minimamente das suas qualidade humanas e desportivas. Consegui assim alguns reforços para a equipa do Cabanas. A saber : Ferreiros, Fernando, Zé Guilherme, João Póvoas, Salvador, Pernica, João Pedro, Veloso, Ambrósio, Chaves e Vaquinha. Foram 11 reforços, a juntar aos 9 jogadores que transitavam da época anterior, mais a aposta no Júnior Rui e ainda no recuperar de alguns ex-jogadores do Cabanas, que entretanto haviam deixado o clube (exemplo: Patrício). Com todos estes jogadores (22), formámos o plantel para esta época. Entretanto, ainda durante a pré-época, lesiona-se o Pernica, mais tarde, no 1º jogo do campeonato lesiona-se o Piroca e a seguir na 3 ª jornada, lesiona-se o Salvador, jogadores que devido á gravidade das suas lesões, não mais voltaram a jogar (casos do Pernica e do Salvador), ou regressaram apenas nas últimas 4, 5 jornadas do campeonato (como foi o caso do Piroca). Jogadores de grande qualidade e com os quais eu muito contava. Entretanto começa o campeonato e as coisas não começam bem. Faltava alguma qualidade á equipa. E é na sequência disto, que surgem mais 2 reforços. O Ivo e o Macário. Em simultâneo, houve a possibilidade de recuperar o Rato ao Tourizense e o Júlio decide voltar a jogar futebol, regressando ao seu clube de sempre, o Cabanas. A partir da 4ª jornada, ficámos então com o grupo mais ou menos definido e com os jogadores com que iríamos até ao fim da época. Isto já contabilizando as últimas entradas, algumas saídas (desistência de alguns jogadores) e os jogadores lesionados. Estabilizámos o grupo e formámos a equipa. Nos primeiros jogos e ao contrário do que o meu amigo diz, os mais antigos não foram encostados, antes pelo contrário. Nos primeiros jogos, dos 9 jogadores que transitaram da época anterior, 7 eram titulares. A saber: Samuel, Nando, Fernando Jorge, Batista, Piroca, Fri e Chiquinho. Em caso de dúvidas, ver jogos com Cassurrães, Besteiros e Canas de Santa Maria. Recordo que, por esta altura, o Ivo, o Macário e o Júlio ainda não estavam no plantel e jogadores como o Chaves, o Rato e o João Povoas, entre outros, eram suplentes. Como os resultados nesses primeiros jogos foram negativos, havia que mudar algo. E é aí, a partir da 5ª, 6ª jornada, que tenho a felicidade e a capacidade de descobrir quais os jogadores certos para os lugares certos e qual a equipa ideal. A saber: Ferreiros, Rui, Zé Guilherme, Fernando, Chaves, Batista, Rato, Ivo, Macário, Fri e Júlio. Foi com esta equipa e com estes jogadores (mais o Nando, O Ambrósio, o Chiquinho e o J. Póvoas-que eram os suplentes normalmente mais utilizados) que o Cabanas esteve 3 meses sem perder, sem conhecer o sabor da derrota. Foi com estes jogadores e esta equipa que somámos 14 pontos e saltámos de 11º para o 4º lugar. Ora se o meu amigo reparar, desta equipa base, apenas 2 jogadores jogavam no Cabanas na época passada, o Fri e o Batista. Todos os outros eram jogadores novos e chegados á pouco tempo ao clube. Os tais jogadores, como o meu amigo menciona, que eu trouxe ou arranjei. Ora aqui está a 1ª inverdade que o meu amigo menciona no seu comentário. Foi com uma equipa constituída maioritariamente por jogadores novos no clube, que o Cabanas melhorou e deu um salto na classificação e não com os jogadores mais antigos e que transitaram da época passada. Foi assim e não ao contrário, como o meu amigo menciona no seu comentário. Foi com os reforços que melhorámos (com os novos jogadores que entraram no clube) e logicamente com a ajuda e com o apoio fundamental e importantíssimo dos jogadores mais antigos da casa, do clube e do plantel (sempre importantes no seio do grupo de trabalho e que sempre trabalharam bem). Fiz estas alterações, na procura da equipa ideal e não devido a qualquer tipo de pressão feita sobre mim. Aliás, essa pressão nem poderia ter sido feita, tendo por base que, as alterações resultaram na entrada na equipa titular de jogadores novos no clube e não dos jogadores mais antigos, que entretanto saíram da equipa base. Saíram do 11mais utilizado: Samuel, Nando, Fernando Jorge, Piroca, Chiquinho e entraram : Ferreiros, Chaves, Rato, Ivo, Macário e Júlio. Mantiveram-se: Rui, Zé Guilherme, Batista, Fernando e Fri. Portanto a questão da muita pressão sobre mim para colocar os jogadores mais antigos a jogar, não é verdadeira, nem faz sentido, porque o que aconteceu e aquilo que eu fiz, foi precisamente o contrário. Nem essa pressão algum dia poderia resultar, pelo simples facto e pela simples razão de que eu não me deixo pressionar. Nunca deixei, nem nunca deixarei. Quem faz a equipa é o treinador. Quem sabe como os jogadores estão e qual o momento de forma que atravessam é o treinador. É ele que trabalha com os jogadores durante a semana, é ele que tem que tomar as decisões, é a ele que compete comandar e ser líder. É ele que define estratégias. É o treinador que planifica e prepara (sempre da melhor maneira possível) cada jogo. Enfim numa frase… É o treinador que manda na equipa (e em quem põe a jogar) e não os sócios, os directores ou até mesmo o Presidente. Era o que mais faltava, o treinador fazer a equipa para cada jogo, para cada Domingo, em função daquilo que os sócios querem, dizem ou acham. É para isso que ele lá está. É por isso que é ele o treinador. Em relação á pressão, acho que estamos conversados.
Em relação aos jogadores que vieram esta época, todos vieram para ajudar. Algumas apostas foram ganhas, quase todas, uma ou outra não tanto, mas isso é algo habitual no futebol. E uma coisa é certa, todos vieram para ajudar e para somar. Sem eles, o Cabanas não tinha jogadores para formar um plantel, para formar uma equipa e para assim puder competir no campeonato. Graças também a eles, pudemos formar um grupo de trabalho. Quanto ao facto de eles serem muito novos, esse é o preço que se paga, quando há pouco dinheiro para se contratarem grandes jogadores. É também o preço que se paga, quando se aposta na juventude e na formação e quando se deixa tudo para o fim. Recordo ainda que o orçamento do Cabanas foi dos mais baixo de todas as divisões. Haviam clubes da 2ª Divisão Distrital, com orçamentos mensais e anuais, mais altos do que o Cabanas de Viriato.

Em relação á questão de eu repreender os jogadores, é algo habitual nos treinadores de futebol. No meu caso particular, é algo que eu sempre fiz e farei. Agora, faço-o de um modo sempre construtivo, com criticas positivas e numa base de aprendizagem e evolução. E sempre o fiz, de um modo igual, com todos os jogadores. Sempre tratei todos da mesma forma. Num jogo poderei ter repreendido uns, noutro poderei ter chamado á atenção de outros. Nada mais normal. Agora, como é possível dizerem que eu só o fazia em relação a alguns, quando eu o fazia em relação a todos por igual? Desde que errassem, lá estava eu a dar-lhes na cabeça. Fosse quem fosse. Doesse a quem doesse. Haviam era jogadores que erravam mais vezes, que se esqueciam mais vezes e com mais facilidade, daquilo que se lhes pedia ou que estava combinado. Acho, acho não, tenho a certeza de que, não houve um único jogador do plantel e da equipa, a quem eu não tenha chamado á atenção, ou corrigido algo, durante um jogo. Agora, há também outro aspecto importante que não deve ser esquecido neste assunto e esse aspecto tem a ver com o facto de alguns jogadores já terem trabalhado comigo e saberem por isso, quais os meus métodos de trabalho, qual a minha metodologia de treino e aquilo que eu quero para as minhas equipas. Naturalmente que os jogadores que só este ano começaram a trabalhar comigo, sentiram e tiveram mais dificuldades, em relação aos outros que já me conheciam e já tinham trabalhado comigo. Teve que haver um período de adaptação mútuo entre mim e os jogadores que trabalhavam comigo pela 1ª vez. Treinador novo, jogadores novos, necessidade de se conhecerem melhor e de se adaptar uns aos outros. Nada mais natural. Daí as tais dicas, as tais orientações, as tais correcções. Só isso. Em relação aos exemplos dados, como é possível falar-se do Piroca, quando ele jogou apenas 4 ou 5 jogos (passou a época quase toda lesionado)! Como se pode dizer que o fiz com o Samuel, quando eu, nunca por nunca o critiquei em público e durante um jogo. O problema era que, se eu chamasse a atenção de um dos novos jogadores do plantel, não havia problema nenhum, mas se eu o fizesse em relação a alguns dos jogadores mais antigos, aí já havia problemas, isso já não podia fazer. Aí caía o Carmo e a Trindade. Essa é que é essa. Não era eu que diferenciava os jogadores, eram algumas pessoas de fora, que vinham ver os jogos, que o faziam.
Em relação ao Ferreirós, não concordo em parte com a sua opinião. Concordo quando diz que fez grandes exibições, não concordo quando diz que deu muitos frangos. Na minha opinião, o Ferreirós apenas deu 1 frango (no jogo em casa com o Ranhados) ao longo da época. Que eu me lembre, não deu mais nenhum. Se deu, diga-me qual e onde. Antes pelo contrário, com a ajuda, o contributo e o talento do Ferreirós, ganhámos muitos pontos. Recordo o jogo da Taça de Sócios com o Parada de Gonta, onde o Ferreirós defendeu tudo, defendeu inclusive 3 penaltys e ainda marcou um. Recordo o jogo em Ranhados, na 1ª volta, onde vencemos por 1-0 e onde o Ferreiros fez um grande jogo, com defesas quase impossíveis. Recordo o jogo em casa com o Lusitano, onde empatámos, muito graças ao Ferreirós. E podia enumerar muitos outros exemplos. Nunca o repreendi durante um jogo, porque nunca faço isso a um jogador, não dessa forma, não dessa maneira e muito menos se for guarda-redes. Não o fiz ao Ferreirós, como nunca o fiz com o Samuel. Antes pelo contrário, quando os GR comentem erros crassos e de consequências más para a equipa, procuro sempre apoiá-los, incentivá-los e puxá-los para cima. Digo sempre para levantarem a cabeça. Posso é depois, numa análise mais técnica e no seio do grupo, chamar a atenção para esta ou aquela falha, para este ou aquele erro, de modo a que, a partir daí se possa trabalhar para corrigir essas lacunas. Posso criticar em privado, em público não. Nunca. Exemplo, no jogo com o Canas de Santa Maria em casa, perdemos 1-4, o Samuel sofreu 4 golos, 3 deles meio consentidos (ele próprio o reconheceu) e não foi por isso, que eu o critiquei em público. Não o fiz, nem nunca o farei. Em relação ás entrevistas, falava o que tinha de falar, emitia a minha opinião e comentava o jogo do modo como eu o tinha visto. Analisando o que de bom tinha sido feito e referindo também aquilo que tinha corrido menos bem. E se ouvir a minha entrevista feita depois do jogo em casa com o Ranhados, vai certamente escutar a minha critica (positiva) ao Ferreiros, pelo frango dado nesse jogo. Não o encostei, como nunca encostei o Samuel. O que se passou foi que, nos primeiros jogos, procurei qual a melhor opção para a equipa. Jogava um, jogava outro. Ganhámos jogos com um e com outro, sofremos golos com um e com outro. Mas acontece que foi com o Ferreiros na baliza que estabilizámos, foi com ele e com o Zé Guilherme a libero, que começámos a ganhar mais vezes, a perder menos e sobretudo a sofrer menos golos. A partir daí estava feita a minha escolha para a baliza. E essa escolha passou pelo Ferreirós, como podia ter passado pelo Samuel. São opções que devem ser respeitadas. Tal como eu respeito todas os opiniões, também acho que devem respeitar a minha. O problema mais uma vez, é que a opção recaiu no Ferreirós, porque se tem recaído no Samuel, a esta hora ninguém estava a falar disso, não é verdade?

Em relação ao ponto 2 do seu comentário, aproveito para informar a todos, que não fui eu que tomou a decisão de o Samuel jogar á frente. Foi o próprio Samuel que tomou essa decisão. Foi o Samuel que me disse que não queria mais jogar a Guarda-Redes. Inclusive, chegou ao ponto de dizer que, se não jogasse á frente, se ia embora. Lamento é que alguns jogadores, não tenham a capacidade e a personalidade de o assumir perante as pessoas. De não assumirem as suas decisões e atitudes e depois, calados, deixarem as culpas cair em cima de outros. Por mim, o Samuel jogava sempre á baliza, porque mesmo sem ser um Guarda-Redes de formação (e não de carreira, como o meu amigo diz que eu disse), acho que revela capacidades para jogar a GR. Acho também que o Samuel, enquanto GR, evoluiu bastante esta época. Essa aliás, é a própria opinião dele. Foi portanto com surpresa que eu recebi dele, a notícia de que não queria ser mais GR. Daí que, durante alguns jogos, ele tenha estado fora dos 18 convocados. Os Guarda-Redes convocados eram o Ferreirós e o Vaquinha (não havia outro) e o Samuel, como jogador de campo (e não como GR), tinha que trabalhar bastante, para se aproximar do nível dos outros colegas, habituados á anos a jogarem como jogadores de campo e aguardar pela sua vez. Agora volto a repetir, foi ele que pediu para jogar como jogador de campo. Foi ele que não quis mais ser Guarda-Redes. Foi ele que não quis mais jogar á baliza. Foi ele que quis jogar á frente, como jogador de campo. E eu para não o perder no grupo de trabalho, fiz-lhe a vontade. Em caso de dúvida, é só perguntarem ao próprio Samuel.

No que respeita ás comparações com a época anterior, isso é algo perfeitamente normal. É uma maneira que os treinadores têm de motivar e incentivar os seus jogadores e normalmente a referência é sempre a época anterior. É a mais recente e á priori, a mais perto da realidade actual.
Quanto aos resultados obtidos, não concordo que tenham sido piores do que na época passada. E explico porquê:
1º- Esta época o campeonato foi muito mais equilibrado. 2º- O Mortágua estava muito mais forte este ano, apostando na subida. 3º - O ano passado não havia o Lusitano de Vildemoinhos na nossa série. O Lusitano desceu da Divisão de Honra e é sempre um sério candidato á subida. É inclusive, tal como o Mortágua, um clube que já andou pela 3ª divisão Nacional. 4º - O Viseu e Benfica, o ano passado, estava na série Norte e esta época passou para a nossa série Sul 5º- As equipas estavam muito mais fortes. Exemplo: O Vale de Açores o ano passado ficou em 3º lugar no final do campeonato e este ano, com a mesma equipa e o mesmo treinador, ficou em 12º lugar e desceu. Por aqui se pode ver e medir, a diferença de qualidade das equipas e o grau de dificuldade e exigência, deste campeonato. Outro exemplo: O Carregal do Sal, o ano passado ficou em 5º lugar (á frente do Cabanas) e este ano, com uma equipa ainda mais forte (manteve os melhores jogadores e ainda se reforçou muito bem, com excelentes jogadores), ficou em 11º (atrás do Cabanas) e por pouco não desceu de divisão. E mais exemplo. Haverão outros. 6º - No campeonato da época passada, existiam duas equipas claramente mais fracas do que as outras (O Vila Chã de Sá e o Moimenta do Dão). Equipas que acabaram por descer de divisão e que somaram muito poucos pontos. 15pontos o Vila Chã e 12 pontos o Moimenta. Ora por uma questão de lógica matemática, quando num campeonato de 12 equipas, duas delas somam muito poucos pontos é perfeitamente natural que esses pontos se espalhem pelas outras equipas e que as mesmas consigam assim fazer muitos mais pontos. Foi o que aconteceu a época passada e foi aquilo que não aconteceu neste campeonato e neste ano. No campeonato da época passada, o último (Moimenta do Dão) fez 12 pontos, esta temporada, o último (Vale de Açores) fez 23. Quase o dobro dos pontos. Mais um exemplo da competitividade do campeonato deste ano em comparação com o da época anterior. Agora se analisarmos o campeonato do ano passado, excluindo essas duas equipas que eram claramente mais fracas do que as outras, chegamos a conclusão que o 10º classificado foi o Cassurrães com 23 pontos e que o Cabanas foi 7º com 29 pontos. E aqui a diferença já só é de 6 pontos (este ano foi de 2). No campeonato do ano passado, o Cabanas ficou a 6 pontos do 4º lugar (Mortágua com 35 pontos - Cabanas com 29) e neste campeonato, o Cabanas ficou a 2 pontos, desse mesmo 4º lugar (Abraveses-28 pontos / Cabanas 26 pontos). Como o meu amigo diz e muito bem, este ano perdemos menos jogos (passámos de 9 para 8 derrotas). Sofremos apenas mais um golo do que a época passada e marcámos apenas menos 3. Isto num campeonato muito mais difícil, onde tudo era mais complicado de se conseguir. Além de que, fora de casa, estivemos muito melhor. Somámos muitos mais pontos, marcámos mais golos fora de casa e sofremos menos. Onde acho que piorámos bastante em relação á época passada, foi nos jogos em casa, onde somámos menos pontos e tivemos menos vitórias. Aí concordo consigo. Agora eu pergunto, deixando esta interrogação no ar: É porquê? Porquê menos sucesso em casa, onde normalmente as equipas são mais fortes? Acho que toda a gente sabe qual é a resposta.

Em relação a esta ser ou não a melhor classificação de sempre do Cabanas, mais informo de que, nos actuais moldes das competições no Distrito de Viseu, com a existência de 3 divisões e 4 Séries (Divisão de Honra, 1ª Divisão Norte, 1º Divisão Sul e 2ª Divisão), esta é a melhor classificação de sempre do Sport Cabanas de Viriato e Benfica. Claro que eu sei que o Cabanas já fez melhor, mas isso foi num tempo em que só existiam 2 divisões e duas séries e não 3 divisões com 4 séries, como é hoje em dia. Hoje em dia existem mais equipas e mais jogadores e é mais difícil chegar lá acima.

Em relação ao grupo do ano passado ser mais unido, isso não posso confirmar porque não estava cá, mas uma coisa é certa, aparecendo apenas 2 ou 3 jogadores na maioria dos treinos (como acontecia a época passada) é naturalmente mais fácil cimentar a união entre os jogadores. É mais fácil 2,3 ou 4 jogadores se entenderem, do que 18, 20 ou 22 jogadores, como tivemos sempre este ano. E se eu sei disto, foi pela bocas de quem cá estava o ano passado, pois eu não podia adivinhar. E se o grupo este ano não era ainda mais unido, se calhar tal ficou a dever-se a alguns (poucos) elementos mais antigos e que não estavam muito interessados nisso. Elementos que contavam cá fora, tudo o que se passava lá dentro e que não ajudavam com isso, a fechar e a blindar o balneário. Se calhar pessoas amigas e afectas a outras que passaram pelo clube e que os influenciavam negativamente.

Em relação aos nomes que me chamaram, o problema não está nos sócios, nem nos adeptos, nem nos simpatizantes. Desses, felizmente, só tenho a dizer bem. O problema é que, esses nomes e certas atitudes, vinham sempre das mesmas pessoas. Vinham sempre de apenas 3 ou 4 indivíduos. Apenas e tão só. E mais grave ainda. Enquanto as criticas eram dirigidas para o futebol e para o treinador (apesar de negativas e evitáveis) menos mal (ainda se podiam tolerar), até porquê de treinadores de bancada temos todos um pouco (criticar a equipa, os jogadores, o treinador, os resultados, as substituições, enfim… essas coisas ligadas ao futebol, ainda vai que não vai, até se aceita), agora, quando passa para o campo pessoal, para a ofensa pessoal e para o insulto puro e gratuito, aí a conversa já é outra. Ou será que o meu amigo acha bem, ser chamado de Filho da pu…, ser chamado de besta, de lhe dizerem que é um aborto mal parido e coisas do género, ser ofendido e denegrido na sua pessoa e imagem com coisas tão baixas e graves, que algumas delas não se podem escrever nem publicar. Acha isto bem e correcto? De o ofenderem a titulo pessoal, chamando a família ao barulho e inclusive… chegando ao ponto de gozar e de fazer chacota com o trabalho e com o emprego de uma pessoa. Acha isto bem? Acha isto correcto? Onde está e onde fica a dignidade de cada um de nós? Onde fica e onde está o respeito uns pelos outros. Será que não somos todos seres humanos? Será que já não há nada que nos diferencie dos animais? O que é que a família e o emprego, têm a ver com o futebol? E as calúnias e ofensas pessoais? E as mentiras? E a difamação? Este é que foi o problema. Criticar o treinador, enquanto agente desportivo, é uma coisa. Entrar no campo pessoal é outra. Quem me chamou esses nomes não foram os sócios e adeptos do clube. Não foram aqueles que ao longo dos anos sempre estiveram presentes a apoiar e a incentivar e que sempre deram a cara. Esses á que louvar. Quem cometeu tais barbaridades foram outras pessoas, os tais 3 ou 4 energúmenos. Acho muito bem que todos dêem a sua opinião. A liberdade de expressão, é uma importante conquista de Abril. Liberdade em democracia, mas com responsabilidade e respeito. Sabendo sempre onde acaba a nossa liberdade e começa a liberdade dos outros. No futebol… ainda não vale tudo (felizmente).

Num balanço final e ao contrário da sua opinião que respeito, embora não concorde com ela, acho que a época foi bastante positiva e na qual atingimos todos os objectivos proposto aquando do início da mesma. A saber: 1º objectivo – Manutenção- OBJECTIVO ATINGIDO. 2º objectivo - Ficar na 1ª metade da tabela (ao contrário da época passada)- OBJECTIVO ATINGIDO 3º objectivo – Melhorar a classificação da época passada – OBJECTIVO ATINGIDO. 4º objectivo – Ir mais longe nas Taça de Sócios de Mérito da A. F. Viseu (recordo que, o ano passado, o Cabanas foi eliminado da Taça de Sócios, logo na 2ª eliminatória, num jogo em casa, frente ao Abraveses, um adversário que na altura estava na divisão abaixo, na 2º divisão). OBJECTIVO ATINGIDO. Esta época o Cabanas foi até ao 3ª eliminatória da taça, tendo apenas sido eliminado por uma equipa da divisão acima (Divisão de honra) e em casa do nosso adversário, o GDR Canas de Senhorim. 5º objectivo - Apostar nos jovens, na juventude e na formação. OBJECTIVO MAIS DO QUE ATINGIDO (relembro que o Cabanas nesta época desportiva, tinha a equipa mais jovem das 3 divisões. Isto quer na média de idade do plantel, quer na média de idade da equipa titular).

Outros aspectos importantes a recordar:
-Plantel foi muito remodelado. – Equipa muito jovem. – Campeonato muito mais difícil e competitivo do que no ano anterior. – Lesões em elementos chave, ao longo da época e em alturas e jogos importantes (ex: Piroca, Chaves, Zé Guilherme, Pernica, Salvador, Júlio, J. Povoas, etc.). – Nos últimos 4 jogos do campeonato, jogámos sem o Fri (pelas razões que todos conhecemos). Ou alguém acha que, se tivéssemos jogado com o Fri e com Júlio, no jogo em Carregal do sal, o resultado seria o mesmo?! Recordo que no jogo da 1ª volta em Cabanas, frente ao Carregal, vencemos por 3-0, com golos precisamente do Fri-2 e do Júlio-1. Por acaso alguém se lembrou disso, na hora das criticas, depois dessa derrota no Carregal? Alguém se lembrou noutras alturas, de outras lesões importantes, em jogadores fundamentais, ao longo da época? Claro que não. Porque o fácil é criticar, o fácil é destruir. Apoiar e elogiar, é para os outros. Aí é mais difícil. Não dá tanto jeito. Alguém alguma vez me ouviu desculpar com a falta dos jogadores lesionados? Com a falta do Fri nos últimos jogos. A queixar-me disso e a lamentar-me? Não. Nunca ninguém ouviu. - Será que alguém pode dizer, sem faltar á verdade, que o Cabanas nos últimos 6, 7 jogos do campeonato, não foi claramente prejudicado pelos árbitros (mesmo sem querer justificar nada com isso, não deixou de ser um facto importante, que nos penalizou bastante, roubando-nos vários pontos e a possibilidade de ficar classificados mais acima. Pelo menos no 4º lugar). O Cabanas foi prejudicado em Cassurrães, em Vale de Açores, em casa com o Abraveses, em Carregal do sal, em Viseu e Benfica, enfim. Tudo somada, dava para termos obtido pelo menos mais 7 ou 8 pontos e com isso tínhamos ficado em 4º lugar e próximos do 3º).

Queria também esclarecer que, não é verdade, como se diz por aí á boca cheia (mais um boato falso, mentiroso, baixo, venenoso e calunioso), que o treinador do Cabanas, o Sr. Paulo Guilherme, ganhe (ou estava a ganhar) 500 euros por mês. É totalmente falso. É mais uma calúnia. Uma atoarda, com a finalidade de envenenar tudo e todos, contra o treinador. Não ganho, nem nunca ganhei, tal verba (tal importância). Não é que não gostasses de os ganhar, aliás, quem não gostaria?!. Quem os cá dera, de facto não me importava nada de os ganhar, mas infelizmente não é verdade. Digo mais, com esses tão falados e propalados 500 euros mensais, com essa verba, esta época, dava para o clube pagar ao Treinador Principal, ao Treinador Adjunto e ao Treinador de GR, durante 2 meses. Vejam só a diferença!! 500 euros para três pessoas e para 2 meses é bem diferente que 500 euros só para uma pessoa e só para um mês.Com que intuito se lança cá para fora uma mentira destas? Com que razão e ou finalidade? É só pensar!!!

Termino, agradecendo o comentário do sócio António Borges, aceitando humildemente as suas ideias, opiniões e criticas e esperando que também ele, aceite a minha versão dos factos, bem como assim, as minhas ideias e opiniões. É sempre um prazer, poder partilhar com todos, as minhas ideias e por outro lado, esclarecer as dúvidas. Nunca me furtei a isso. Nunca fugi ao diálogo. Sempre dei a cara e o peito ás balas. Nunca me escondi e SEMPRE MAS SEMPRE, fiz tudo com a melhor das intenções e com a noção de que, naqueles momentos, essas eram as melhores decisões e opções. Erro como todos, acerto como todos. Agora é fácil criticar depois, é fácil criticar a quem está de fora e não sabe o que se passa lá dentro. E amigo e sócio António Borges, da sua parte e do seu comentário, só lamento uma coisa… não haver um único elogio para a equipa, para os jogadores ou para os treinadores. Será que o que fizemos, foi tudo tão mau assim? Será que não fizemos nada de bem? Pelo menos alguma coisinha? Pelos vistos e na sua opinião NÃO. Respeito. Mais uma vez… não concordo.

Um abraço para si e um até breve ou … até sempre.

ASS: PAULO GUILHERME (Treinador da equipa Sénior do Cabanas de Viriato – época 2008/2009)